24 Mar 2019 00:56
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<h1>Quarteto De Cordas Da Cidade Celebra Beethoven Na Praça Das Artes</h1>
<p>Em 2013, o Quarteto de Cordas da Cidade ganhou um gracioso presente: um espaço próprio para fazer seus concertos. A Sala do Conservatório fica pela Praça das Artes, bem perto do Teatro Municipal. “Sempre fomos os filhos menorzinhos do Municipal, era complicado adquirir espaço lá.</p>
<p>Estávamos ensaiando e de repente a Sinfônica Municipal chegava a nos expulsava. No dia seguinte era o balé, no outro o coral e por aí vai. Por aqui não: a prioridade somos nós”, diz Jaffé. Encantados com a acústica primorosa do ambiente, eles decidiram fazer um ciclo completo com os quartetos de Ludwig van Beethoven, considerados a Bíblia do modelo, já que “a sala merece aquilo que existe de melhor”. A programação com peças do compositor alemão vai até dezembro.</p>
<p>São duas apresentações por mês, uma só de Beethoven - a próxima ocorre nesta quinta-feira (14) - e a outra com qualquer convidado. É Definitivamente Normal Perder Cabos Por Aí de André Mehmari, com quem o grupo acaba de gravar uma obra escrita pelo próprio pianista e compositor fluminense, dedicada aos quatro e intitulada Angelus.</p>
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<p>“Assistimos juntos aos pianistas Nelson Freire e Martha Argerich pela Sala São Paulo, em 2004. Na empolgação, eles me pediram uma peça. Escrevi em poucos dias”, conta Mehmari. O grupo foi criado em 1935 por Mário de Andrade, que estava à frente do Departamento de Cultura de São Paulo. A mitologia em volta do dia-a-dia de um quarteto de cordas desperta o interesse dos fãs de música erudita há gerações na contrariedade de fazer tão poucas cabeças funcionarem de forma harmoniosa.</p>
<p>O genial escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe definiu o formato do quarteto como “quatro pessoas inteligentes conversando entre si”. O crítico do jornal O Estado de S. Paulo, João Marcos Coelho, opina que apenas depois uma década um quarteto de cordas consegue efetivamente conseguir a maturidade plena. “Essa criação atual agora toca Jorg Michael No Stratovarius Toca Bateria , é incrível.</p>
<p>Estão colhendo as frutas da longa convivência”. O primeiro a defender a tal da química é Marcelo Jaffé. Pra ele, o ingrediente é tão primordial quanto a aptidão, por causa de não é sempre que 4 excelentes músicos tocando juntos irão conquistar um repercussão de propriedade. “Temos que ser poderosos como um corredor de 100 metros rasos, precisos como um cirurgião cardíaco e sensíveis como um poeta”, explica ele.</p>
<p>“Nossa maior virtude é ter 4 mentalidades, 4 interesses, 4 sensibilidades. E nosso maior dificuldade é fazer com que os 4 entrem em acordo em todos os aspectos. Curso De Music Business , a gente percebe que, individualmente, qualquer um conta muito pouco. Quando encontramos a unidade, surge o quinto elemento, que é o Quarteto de Cordas da Cidade. No momento em que não chegamos ao consenso o quinto elemento resolve”.</p>
<p>E finaliza: “é como estar casado com três pessoas ao mesmo tempo”. Jaffé sabe bem o que diz: é marido da colega Betina. “Não fornece pra não ver a fundo a vida pessoal de cada parceiro. Repertório De Belchior Retorna Com Ex-banda Do Cantor O Dia enfrentar com muitos assuntos do dia-a-dia, desde a hora do ensaio, a cadeira que vamos usar e o tipo de voo que vamos tocar em uma turnê até quando uma pessoa deve levar o filho ao médico”, diz. Juntos, os 4 neste instante visitaram países da América do Sul e Central.</p>
<p>Estiveram em Damasco no final de 2010, poucos meses antes de estourar a guerra civil síria. Paulistano, Jaffé, de 50 anos, é bem como o integrante mais antigo. Entrou em 1985, com somente 22 anos. “Isso neste local já é um projeto de existência, estou há mais tempo dentro do que fora do quarteto.</p>

<p>Sem apresentar que eu rua as formações antigas desde a adolescência, quando era estudante”. A maior particularidade do Quarteto de Cordas da Cidade, no entanto, talvez seja o aspecto didático de suas apresentações. Pra aproveitar a desenvoltura retórica de Marcelo Jaffé - ele é professor da USP, tal como Suetholz; Betina é docente da Escola Cantareira e Rios fornece aulas particulares -, o conjunto introduz as obras aos espectadores antes de tocá-las. Cumpre assim a atividade de educação estética da população paulistana, sonhada por Mário de Andrade em 1935. “Existe o velho estigma do ‘eu não sei de música erudita’. As pessoas têm medo”, diz Jaffé.</p>